BEERSHEVA

Por Gabriel Eigner

Beer Sheva é a capital do Neguev.

É citada na Torá como um local onde Avraham (Abraão) cavou um poço e deu água para seus rebanhos. No local foi também firmada a aliança entre Abraão e Avimelech, Rei dos Filisteus.

O poço sobreviveu até hoje e é uma atração turística.

A noroeste da cidade fica o Monte Tel Sheva, onde estão as ruínas de um antigo povoado.

O lugar onde a cidade está localizada é uma importante encruzilhada. Ao longo da história, houve batalhas com os romanos, bizantino e cruzados. No século 13, a cidade desapareceu e começou a reviver apenas no início do século 20, durante o período turco.

Os primeiros moradores de Beer Sheva, após a Guerra da Independência de Israel, foram soldados. Em 1949 a cidade era habitada por 200 pessoas.

Por ter muitos sítios arqueológicos, foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Desde 1950, a população começou a crescer rapidamente com a ajuda de novos imigrantes. Devido a influência dos imigrantes russos, Beer Sheva é a “capital do xadrez” em. Israel. Eles gostam muito desse jogo.

Atualmente vivem cerca de 210 mil pessoas na cidade.

Sede da moderna Universidade Ben-Gurion, além de muitas outras instituições de ensino, abriga o Hospital Soroka, principal do Sul de Israel. Abriga o Polo High Tech de Gav Yam que concentra toda a área de TI da IDF (Exército de Israel).

Estão ainda instalados escritórios e centros de pesquisa de multinacionais como DELL, IBM, Oracle, WIX, Mellanox, Deutsche Telecom, Incubit, Allscripts, Audio Codes entre outras.

Existem vários museus, destacando o Museu da Força Aérea (Hatzerim) com vários exemplares históricos de aeronaves e o Museu da Cultura Beduina.